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Todos os generos

12.05.23

Neon Cunha fala sobre sua identidade como mulher trans e como muitas vezes é vista como menos humana pela sociedade. Ela critica o discurso de algumas intelectuais que ainda não reconhecem a humanidade das pessoas trans. Ela também destaca a importância de incluir outras minorias, como indígenas, na luta por igualdade. Para Cunha, ser trans é uma parte importante de sua identidade, mas não deve ser vista como algo que a define completamente como pessoa. Ela se identifica como mulher dentro do núcleo estabelecido por mulheres negras.

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A Luta Pela Vida e Cidadania das Pessoas Trans

12.05.23

O Brasil continua no posto de país que mais mata travestis e transexuais no mundo. Dados levantados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) revelam ainda um triste agravante: o número de vítimas da violência transfóbica no ano passado foi o maior no país nos últimos dez anos.

Foram 179 travestis ou transexuais mortos no período. Isso implica dizer que a cada 48 horas uma pessoa trans é assassinada no país, segundo o Mapa dos Assassinatos de Travestis e Transexuais no Brasil em 2017.  O Dia Nacional da Visibilidade Trans, comemorado todo 29 de janeiro, marca a luta dessa população que, além de todo preconceito e violência sofridos diariamente, ainda revindica direitos básicos, como educação, saúde, trabalho e segurança.

O contato com a discriminação e o ódio chegam cedo na vida de uma pessoa trans. Ao olhar sua trajetória, a publicitária Neo Cunha, transgênero, conta que nunca teve uma pausa de luta. “Eu ainda não conheci a paz. Essa paz branca e burguesa não chegou na minha quebrada”, desabafa.

Segundo Neo, a marginalização da população trans traz como obrigatoriedade a prostituição como forma de sobrevivência. “Ninguém escolhe essa vida de marginalidade. É uma imposição social”, critica.

A falta de acolhimento e respeito no ambiente escolar são motivos que levam muitas pessoas trans a largar os estudos. Cerca de 82% das mulheres transexuais e travestis abandonam o ensino médio entre os 14 e os 18 anos, de acordo com a Rede Nacional de Pessoas Trans do Brasil (RedeTrans).

Leia a matéria completa em: TV Brasil

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NEON CUNHA feat O Movimento de Transformação e Resistência através da Arte

28.04.23

A convidada que abre a quarta temporada do PROGRAMA MOVIMENTO.

O vídeo em questão é uma entrevista com a diretora de arte publicitária Neon Cunha sobre o movimento de transformação e resistência através da arte. Neon discute sua trajetória artística, desde sua infância até seu engajamento político na arte atualmente. Ela destaca a importância da arte na representação de grupos marginalizados, como negros e trans, e na produção de mudanças sociais. Neon defende a necessidade de a arte ser política e engajada, capaz de produzir mudanças e influenciar a sociedade. O vídeo encerra com a música “Tempo”, do grupo O Movimento de Transformação e Resistência através da Arte (MTRA).

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Exposições ‘Afetividades Ordinárias’ e ‘Maternagem’ relacionam imagem, afetos e questões políticas e sociais

28.04.23

Em São Paulo – Estão em cartaz duas exposições nas Oficinas Culturais Oswald de Andrade e Alfredo Volpi ao longo do mês de fevereiro, com trabalhos do fotógrafo João Bertholini e da artista Bárbara Milano, respectivamente.

A Oficina Cultural Alfredo Volpi, incluindo o jardim da unidade, recebe a exposição “Maternagem” até o dia 27 de fevereiro. Segundo a artista Bárbara Milano, com trabalhos na mostra fotográfica, a pesquisa que fez acolhe a relação forte entre vida e obra, além de retratar relações amorosas de diferentes ângulos.De forma presencial, é possível visitar a exposição de terça à sexta-feira, entre 11h30 e 15h, desde que o público interessado faça um agendamento prévio e siga as regras necessárias de cuidado com a saúde. Para mais informações, acesse: https://bit.ly/3bJmnWQ. O link da mostra para visitação de forma online está disponível no site https://poiesis.org.br/maiscultura/.Uma exposição fotográfica também ocupa a Oficina Cultural Oswald de Andrade. Em “Afetividades Ordinárias”, o fotógrafo João Bertholini apresenta 31 retratos e publicação de zine independente no formato digital, como o resultado da pesquisa de cerca de quatro anos que ele fez sobre o universo das pessoas trans, de ativistas reconhecidas e de pessoas vivendo em situação de rua. A mostra ficará aberta de modo virtual e o link para visitação está disponível no site https://poiesis.org.br/maiscultura/.

 

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Pela primeira vez, mulher trans pode mudar gênero sem avaliação médica

28.04.23

Você já ouviu falar sobre a nova lei que permite que mulheres trans possam mudar de gênero sem a necessidade de avaliação médica? A Folha de São Paulo trouxe uma matéria completa e detalhada sobre esse assunto tão importante e que impacta diretamente a vida de muitas pessoas. Acesse o link https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/10/1827866-pela-primeira-vez-mulher-trans-pode-mudar-genero-sem-avaliacao-medica.shtml e confira todos os detalhes sobre essa conquista histórica. Não perca a oportunidade de se informar e entender mais sobre os avanços na luta pelos direitos da comunidade LGBTQIA+.

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NEON CUNHA E SARA WAGNER CONVERSAM SOBRE OS DIREITOS DAS MULHERES TRANS E TRAVESTIS

27.04.23

A ativista transgênera, mulher, negra e ameríndia Neon Cunha e a professora, escritora e militante da visibilidade trans Sara Wagner York participam, no dia 17 de novembro, às 19h, do lançamento Ponto de Debate Um vácuo cis e a emergência do corpo trans. A mediação será realizada por Christiane Gomes, coordenadora de projetos da Fundação Rosa Luxemburgo – Brasil e Paraguai. O evento será transmitido na página de Facebook e no canal do Youtube da fundação.
Cunha e York são autoras do Ponto de Debate que será disponibilizado no início da conversa.

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Conheça a ativista Neon Cunha, que protesta contra o conceito de disforia em relação a pessoas trans.

27.04.23

 

Você já se perguntou o que é disforia de gênero e como isso afeta a vida de pessoas trans? E sabia que existem especialistas que contestam esse conceito? Para esclarecer essas questões e trazer novas perspectivas sobre o tema, a National Geographic Brasil entrevistou a ativista transgênera, mulher, negra e ameríndia Neon Cunha, especialista em gênero e sexualidade.

A entrevista é uma oportunidade única para quem busca entender melhor a realidade das pessoas trans e suas experiências. Não deixe de assistir e aprender com a sabedoria e experiência da Neon Cunha! A entrevista está disponível gratuitamente no site da National Geographic Brasil.

Não perca mais tempo e acesse agora o link abaixo para assistir à entrevista completa e expandir seu conhecimento sobre esse importante tema: https://www.nationalgeographicbrasil.com/video/tv/explorer-investigation-neon-cunha-0

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Palestra:VISIBILIDADE TRANS – LUTA PELO ACESSO A DIREITOS DA CIDADANIA

27.04.23

Expositores: Neon Cunha e Dra Rachel Macedo Rocha / Neon: Mulher transexual, publicitária, ativista independente e defensora dos Direitos Humanos e Dra Rachel: Advogada, vice Presidente da Comissão da Diversidade Sexual da OAB/SP, professora de cursos de extensão em Direitos Humanos e Diversidade Sexual e de Genero. Inscrições : Taxa de R$10,00 (dez reais) ou doação de leite (400g), na recepção do evento.

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Encontro Nacional de Mulheres Negras 30 Anos

27.04.23

O Encontro Nacional de Mulheres Negras 30 Anos, organizado pelo Movimento de Mulheres Negras Brasileiras, reuniu em Goiânia cerca de 1.000 ativistas negras do país entre os dias 6 e 9 de dezembro de 2018. O evento teve a participação de convidadas internacionais, como Angela Davis, renomada feminista negra americana, além de representantes quilombolas, religiosas de matriz africana, juventude, parlamentares e coordenadoras estaduais e nacionais do encontro.

A programação contou com discussões sobre temas como racismo, violência, saúde, educação, trabalho, justiça, meio ambiente, entre outros. O evento teve parcerias institucionais importantes, como a ONU Mulheres, em atenção à demanda do Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, e também contou com o apoio do UNFPA e da Embaixada do Reino Unido. A realização do encontro foi um marco importante na luta contra o racismo e a violência sofridos pelas mulheres negras no Brasil, além de reforçar a importância da união e da organização política das mulheres negras em todo o mundo.

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Publicitária luta pelo direito ao nome feminino

27.04.23

‘O nome social, com essas medidas, não me interessa’, afirma Neon Cunha, sobre as exigências da Justiça

São Paulo – A publicitária Neon Cunha luta pelo direito de ter seu nome modificado em documentos de identificação sem precisar passar pelo burocrático processo da Justiça. Para que a certidão de nascimento e RG sejam alterados, não basta a autodeclaração do transexual. O Judiciário pede uma série de laudos emitidos por endocrinologistas, psicólogos e psiquiatras, além de depoimentos de testemunhas. Neon quer que o seu direito não dependa de terceiros para ser cumprido.

“Você precisa de cinco laudos. Fora os laudos, você vai precisar de testemunhas que te reconhecem no gênero e no nome. Ou seja, você não existe sem a permissividade do outro”, relata Neon, que nasceu Neomir, em entrevista à repórter Caroline Monteiro, para o Seu Jornal, da TVT.

Ela conta que, aos 2 anos e meio de idade, contou para a mãe que era uma menina, e não um menino. Durante toda a infância, passou por problemas na escola que tratavam a sua identidade de gênero como desvio ou doença. Nas aulas de química, adotou o nome da reação química que transforma o neônio, elemento químico da tabela periódica, em luz. “Com a reação de eletrodos, vira Luz, que é o Neon. Pra mim, é um nome incrível. Eu gosto”, diz.

Contudo, o nome de batismo e o gênero masculino ainda constam do RG e também nos registros da conta bancária, por exemplo. No começo do ano, a publicitária entrou com ação na Justiça para poder modificar o registro civil sem precisar passar por avaliações, e desafiou o estado com medida extrema: caso o nome social e o gênero feminino não sejam concedidos sem os laudos, ela solicita a morte assistida.

“O nome social, com essas medidas, não me interessa. Se o nome social não atender a menina transindígena, quilombola, periférica, preta, digo para os movimentos sociais e para mim: não fizemos funcionar”, diz Neon.

Para superar a dificuldade de pessoas trans em terem identidade e personalidades reconhecidas, está em tramitação, no Congresso Nacional, o Projeto de Lei de Identidade de Gênero, que leva o nome do militante trans João W. Nery, que pede o reconhecimento da identidade de gênero a partir da autodeclaração, sem a necessidade de avaliação de juízes ou médicos.

Reprodução/TVT

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Mulher, negra, ameríndia e transgênera, nessa ordem de importância! Ativista independente..

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